sexta-feira, 12 de março de 2010

UM POUCO DE HISTÓRIA

Resposta a um post, titulado com " Tomar a Dianteira"



Sr Rebelo,


Vendo e verificando todos os comentários aqui expostos, dá-me a ideia que os SMAS estão em vias de se entregar numa qualquer sociedade anónima ainda por esclarecer.

Tudo este processo já vem de muito longe, talvez quando já do tempo do primeiro mandato de Pedro Marques e que cujo presidente dos SMAS era o então António Alexandre. Lembro-me a quando dos 60 anos dos SMAS, António Alexandre no seu discurso ter afirmado que, os SMAS teriam num futuro de ser administrados como uma empresa ou ser geridos possivelmente por alguma empresa, curiosamente uma parte já ta e não passaram muitos anos desde essa altura.

A partir daí foi um passo, que se alargou mais quando o Eng. A. Paiva chega ao poder, onde acumula os dois cargos em simultâneo, adivinhava-se já algumas alterações que surgiram efeito passados poucos meses, estava aberto o processo para uma nova reestruturação dos SMAS, Paiva, ele vinha sedento em fazer obras e queria mais dinheiro além do que os SMAS tinha.

Entretanto A. Alexandre que tinha perdido as eleições, via já uma luz ao fundo do túnel, As Aguas do Centro, o presidente da câmara e dos SMAS sorriu e até chegou a pedir opinião imagine-se aos funcionários dos SMAS, sobre uma possível privatização destes serviços, resposta negativa destes.

Mas isto não ficava assim, no segundo mandato A. Paiva, desdobrou-se em obras e negociações para pelo menos que viesse algum dinheiro injectado para os cofres dos SMAS, processo que foi conseguido um valor próximo de 1 milhão de contos (na moeda antiga) 5 milhões de euros, a parte considerada "alta" já estava o resto poderá ser numa segunda fase, pensa ele claro.

Mas os dinheiros que vinha para as águas do centro também não é eterno e é claro, em construção e reestruturação o financiamento pela C.E. nem sempre vem como eles querem e até começou a faltar, caso para atrasos em algumas partes. Os esgotos tinham também de ser feitos e os prazos cumpridos, havia pouco espaço de manobra e seria muito difícil que a curto espaço de tempo o "resto" lá fosse parar, mesmo assim muitas foram as obras por administração directa que lhes foram feitas, a margem de quê não sei, mas eles sabem e entregues de mão beijada.

É claro que as obras camarárias nunca pararam e as dívidas acumulam, sempre a espera de novas negociações, o terceiro mandato do Eng. Paiva foi o fracasso total como já é sabido, nada a respeito dos SMAS foi feito, houve um compasso de espera, até então.

Os SMAS estão a sobreviver com algumas dificuldades mas sobrevivem, se estão como estão é por má gestão de alguém e de certos comparsas, muito dinheiro foi retirado daqueles cofres para as obras, em que Tomar foi envolvido nestes últimos anos (e continua) embora agora com menos intensidade a crise não perdoa.

Será caso para dizer que os SMAS foi a escapatória e o fundo de maneio para as suas " brincadeiras" obras que valem por aquilo que se tem visto, enfim coisas para tomarense ver.

Agora com a saída de Paiva há um novo "ataque" esperemos como se comporta a justiça desta terra que nem o seu património sabe preservar. Tomar tem uma palavra sem dúvida!

1 comentário:

Anónimo disse...

ah pois é, espero que ai por Tomar que vem perdendo os anéis ... por má cabeça ..não venha ainda a perder os dedos ...