Tenho ouvido nestes últimos tempos uma palavra muito usual e de alguma polémica por alguns, AVALIAÇÃO, uma palavra que vamos tendo no nosso dia a dia e que pesa na nossa responsabilidade. Mas leva-me a crer que a dita palavra não se aplica correctamente quando estão em jogo certos organismos de estado e para a nação em si, um cidadão é avaliado todos os dias quase sem dar conta, até mesmo na sua casa. Tendo em conta no nosso trabalho a avaliação traduz-se em vários factores, aos quais eu não vou mencionar por ser muito vasto e complexo, mas na questão que quero realmente abordar torna-se mais simples. O Voto nos partidos é uma forma de avaliação ao qual quem avalia não tem essa noção, mas está autorizado e é um dever cívico para o fazer, tudo bem, mas baseado em quê?
Bom, pelos vistos baseado em propostas que nem sabemos se serão objectivas ou executivas, o programa é feito ( por vezes sem racionalidade e objectividade) mas está la para ler-mos e os "slogan" vão avivando as memórias de quem passa pelos placards, será que estas informações chegam a todos e de modo muito lúcido? Claro que não.
Muita gente sabe que quando vai votar, não sabe se o programa exposto pelo partido/s vai ser cumprido, na maioria das vezes nunca cumpre os objectivos é num modo geral . Como posso então estar descansado com a minha avaliação cumprida num voto, se se trata dum tiro no escuro?
Faz pensar não faz, que tenha-mos que avaliar um grupo de pessoas que no caso das legislativas só conhecemos as pessoas no total quando a avaliação/voto, já foi feita e por 4 anos.
Realmente nunca pensaram nisto?
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